NA PRAIA, ESPERANDO
A tarde reconstrói uma falta
E a decisão de prosseguir humanizado
Tramando a necessária alegria da alma
Com a velocidade das televisões
Enquanto algo me expulsa
Daquilo que deveria ser o mais aceitável
Perdido no hábito de ser monstruoso
Apenas por não admitir a faculdade de errar
Guardo em mim os divórcios
E o brilho de tantas inaugurações
Varejo agrupado em promessa de amizade
E uma solução para as manhãs inseguras
Algo a perder diante de tuas mãos ainda jovens
Talvez o assalto do sol escondido no vento da chuva
Talvez os degraus tomando paisagens
E a tua voz que é pouca e ainda me sopra o amor
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